Quando as coisas podem dar errado, elas vão dar errado. Okay, não acontece sempre, mas quando começa, vai. Não gosto de usar palavrones no blog, mas, meu PUTA QUE PARIU. Terça feira mais ridiculamente raivosa que esta não teve. E, ó, minhas raivas são fúteis, não tem nada a ver com a fome no mundo, a política externa, a saúde miséria do Brasil, nada. Fútil. Egoísta. Eu. Nem confiança.
Passei o fim de semana todo lesando, quando devia ter trabalhado. Resultado? Ê lelê... Virar a noite de segunda pra terça trabalhando pra apresentar pra cliente na terça a tarde. Tudo bem. Me vê duas latinhas de Red Bull, duas garrafas de Coca Zero e tá feito. Trabalho, trabalho e nada fica do jeito que eu quero. Consequência lindona: fico acordada até 8h da manhã. Vou imprimir as peças pra aprovação depois do almoço, dá tempo porque a reunião é às 2 da tarde. Lá vai a monga pra gráfica. Claro que os carinhas da impressão tavam em horário de almoço. Claro. Levanto e vou pra outra? Não não. Vou ficar, não deve demorar muito.
Uma hora e meia depois saio da gráfica com os impressos. Chego na cliente e a própria está atrasada. Óbvio que mais coisa tinha que dar errada. Ela não aprova metade das coisas, o que quer dizer mais tempo na frente do computador e ainda temos problemas de orçamento. Ai, ai. Meu celular toca no meio da reunião. Coloco no silencioso. Quando saio da reunião, 4 chamadas não atendidas de casa. Ué... Deve ser importante, né? Vou ligar de volta.
"Joey, esqueci de pedir pra você comprar feijão. Quando você for comprar a ração das cachorras que eu também esqueci de te pedir ontem, traz feijão?"
Tá. Meu, precisava ter ligado 4 vezes? Quando eu vejo várias chamadas seguidas de um mesmo número, penso que é algo importante e urgente. Só me fodo, né? Tudo bem... Vou pro mercado, trago as coisas, compro mais 4 latinhas de Red Bull. Chego em casa e ninguém abre a porqueira da porta. Eu, com a pasta do trabalho, a bolsa, 3 sacolas de mercado super pesadas, um jornal, um envelope e sem a chave do elevador. Detalhe: a porta do elevador, dá direto no hall de entrada, o que quer dizer que não tem uma porta entre uma coisa e outra, o que quer dizer que, se não abrirem logo a porta e alguém chamar o elevador em outro andar, ele desce. Então, chamaram, claro. Estava eu segurando a porta também. Morri de tocar a campainha, gritei. Nada.
Por sorte tinha a chave dos fundos. Voltei, subi de escada, entrei em casa, gritei, joguei tudo no chão, me senti ridícula fazendo isso, recolhi tudo e resolvi sair batendo portas. Resolve, sabia? Bater portas é um santo remédio.
Liguei o computador, entrei no Google e taquei "anger" no campo de pesquisa. Pesquisa de imagens. He he he. Passou. Achei umas que me identifiquei. Ó só:
E aí, você é um teenanger? Clica aqui, cara.
Quer ver os resultados do Google? Aqui.
Um blog que eu não li, mas achei as imagens legais? Aqui.
Concluindo: Ficou com raiva? Grite. Jogue as coisas no chão e acesse o Google. Funciona. Aí lembrei desse outro post também. Vou seguir minha própria sugestão e voltar a ficar serenus.
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